Apresentação

A ideia de criar um blog me perseguia a tempos. Foi só numa aula de redação que ocorreu o pontapé inicial. Uma proposta de criar um blog e escrever, valendo nota. Atualmente, não estou preocupado ou me importando com a nota. Gostei de bloggar, e farei isso com prazer!
Ivan Koelsch

Mural

Muito bem, gente...
depois de quase um século sem atualizar meu blog voltei com esse mural novo...
Meus foguetes ainda estão lá, firmes e fortes, mas "aposentados até as férias". Comecei a fazer algo bem diferente: Bombas de fumaça! Comprei o ingrediente principal no mercado livre (KNO3) e é bem legal. Minha mãe não me deixou fazer DENTRO de casa, então eu, muito engenhoso, cavei um buraco no chão, com tamanho o suficiente pra caber umas 4 telhas empilhadas. Então eu achei uns tijolos daqueles de churrasqueira, e coloquei-os em volta do buraco. Coloquei areia e umas pedras amarelas em volta. Recentemente eu passei cimento em volta pra não sair fumaça por todos os lados. Até que ficou bom. Achei uma chapa redonda de panela (que se põe embaixo da dita-cuja) e pus em cima do "forninho". Ali eu coloco lenha e faço a bomba!
comecei hoje (dia 31) a fazer pólvora! deu certo até agora...
Ivan

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sétimo trecho


6. O puma gigante
      Acordei com um farfalhar de folhas. Algo ou alguém estava me espreitando. Abri os olhos e vi um grande puma me rodeando. O cheiro do meu sangue devia tê-lo atraído. Comecei a procurar minha pistola. O animal sentiu meu pânico e começou a se aproximar. Eu não conseguia achar a arma, e o puma estava chegando cada vez mais perto. Quando o felino estava a um salto de distancia, achei a pistola e dei um tiro pra cima pra ver se afugentava o bicho. Houve uma revoada de pássaros, e o puma hesitou por alguns segundos, mas logo depois continuou a se aproximar. Arregalou os olhos cinzentos e começou a rosnar e parecia não ter sido intimidado com o barulho do tiro. Eu não queria matá-lo, mas parecia não ter escolha. Antes de qualquer coisa, atirei uma pedra em sua cabeça para ver se o assustava. Não funcionou. Ele só ficou mais nervoso e seus músculos se retesaram, preparando para saltar. Saltou. Quando ele estava a alguns centímetros de mim eu atirei com a pistola. Acertei o bicho em cheio no peito. Ele emitiu um silvo macabro. Cambaleante, ele me encarava, tomando fôlego. Depois disso, ele entrou na mata. Mancando e ganindo, deixou um rastro de sangue na mata. Esse não iria viver por mais tempo.
Já era de manhã, e o sol atravessava as fendas no denso manto de folhas das copas das árvores. O aroma matinal da terra molhada, e o frescor da manhã purificavam minhas narinas. Respirei fundo. O ar limpo renovou minhas energias. Minhas queimaduras já davam sinais de melhora, mas ainda ardiam muito, com a formação de cascas por cima. Fiz o desjejum comendo alguns pepinos e bebendo um pouco de água. Após terminar, entrei na mata seguindo meu caminho.

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