Apresentação

A ideia de criar um blog me perseguia a tempos. Foi só numa aula de redação que ocorreu o pontapé inicial. Uma proposta de criar um blog e escrever, valendo nota. Atualmente, não estou preocupado ou me importando com a nota. Gostei de bloggar, e farei isso com prazer!
Ivan Koelsch

Mural

Muito bem, gente...
depois de quase um século sem atualizar meu blog voltei com esse mural novo...
Meus foguetes ainda estão lá, firmes e fortes, mas "aposentados até as férias". Comecei a fazer algo bem diferente: Bombas de fumaça! Comprei o ingrediente principal no mercado livre (KNO3) e é bem legal. Minha mãe não me deixou fazer DENTRO de casa, então eu, muito engenhoso, cavei um buraco no chão, com tamanho o suficiente pra caber umas 4 telhas empilhadas. Então eu achei uns tijolos daqueles de churrasqueira, e coloquei-os em volta do buraco. Coloquei areia e umas pedras amarelas em volta. Recentemente eu passei cimento em volta pra não sair fumaça por todos os lados. Até que ficou bom. Achei uma chapa redonda de panela (que se põe embaixo da dita-cuja) e pus em cima do "forninho". Ali eu coloco lenha e faço a bomba!
comecei hoje (dia 31) a fazer pólvora! deu certo até agora...
Ivan

terça-feira, 5 de abril de 2011

Oitavo trecho


7. Tentam fazer um plano
      Meus pais estavam preocupados. Corriam a cidade indo para a casa dos meus avôs. Minha mãe estava em prantos, preocupada comigo. Ela queria me achar
      Meu pai tentava a todo o momento confortar minha mãe, mas ela estava perdida em seus pensamentos. Minha mãe se chamava Isis, e meu pai se chamava Yuri. Minha mãe tinha olhos penetrantes, cinzentos. Seu cabelo era castanho, bem volumosos e longos, que eram encaracolados nas pontas. Tinha um corpo esbelto era alta, e tinha uma pele acobreada. Já meu pai, era alto também, mas tinha olhos negros e cabelo preto salpicado de fios brancos. Seus cabelos eram bem curtos, pois ele havia raspado recentemente. Tinha um cavanhaque. Suas bochechas eram rosadas, e ele era muito forte. Dono de um carisma incomparável tinha muitos amigos. Sua pele era toda rosada, pois ele não gostava de tomar muito sol. Meu pai era forte, pois quando era criança, trabalhava com o pai na plantação de macieiras. Ele colhia e levava maçãs numa carriola, para vender na cidade.
      Eles chegaram à velha casa dos meus avôs. A casa, na frente, tinha um jardim exuberante, que dava cor à vizinhança. Perto da porta de entrada, um velho carvalho lançava sua sombra no caminho de pedras que percorria o jardim. Tulipas e jasmins ondulavam com a brisa, sendo acompanhadas por abelhas e besouros. Beija-flores debruçavam-se sobre as flores, e uma trepadeira decorava a cerca baixa que delimitava a frente da casa. Uma coruja dormia no carvalho, e o Peppe, o papagaio, grasnava de sua gaiola, ao longe. Um pica-pau bicava o carvalho em busca de alimento, e a casa, que erguia- se no meio de tudo aquilo, era coberta de hera. O silêncio calmante só era cortado por eventuais trinados de pássaros e alegres andorinhas.
      Lá dentro, meu avô, minha avó e meus pais discutiam sobre como iriam me resgatar. Eles sabiam que a região onde eu estava era um território com o destino pré-determinado: iria entrar em uma guerra feroz a qualquer momento, e era isso que fazia minha mãe se preocupar. Eu estava lá no meio!
      Eu havia ido acampar com os meus amigos perto do córrego que mais tarde foi minha base de sustentação para não morrer. Estávamos em cinco, mas depois da bomba eu não encontrei nenhum.
   
      Meus pais traçavam um plano. Não poderiam correr o risco de serem mortos me resgatando. Havia rumores de que o tiroteio por lá já havia começado – e foi nessa hora que eu e meus amigos saímos de nossas barracas e fugimos.
      Meu pai se levantou e caminhou até a janela, uma daquelas de estilo antigo, que vão até o chão. Ele olhou pra fora, pensativo. Estava tudo muito calmo. De repente, um ruído ensurdecedor veio de cima. Três magníficos caças passaram em alta velocidade, fazendo a terra tremer. Passaram tão rápido que quase não deu para vê-los. Não demorou e eles sumiram no horizonte. Um deles carregava uma bomba.

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