Apresentação

A ideia de criar um blog me perseguia a tempos. Foi só numa aula de redação que ocorreu o pontapé inicial. Uma proposta de criar um blog e escrever, valendo nota. Atualmente, não estou preocupado ou me importando com a nota. Gostei de bloggar, e farei isso com prazer!
Ivan Koelsch

Mural

Muito bem, gente...
depois de quase um século sem atualizar meu blog voltei com esse mural novo...
Meus foguetes ainda estão lá, firmes e fortes, mas "aposentados até as férias". Comecei a fazer algo bem diferente: Bombas de fumaça! Comprei o ingrediente principal no mercado livre (KNO3) e é bem legal. Minha mãe não me deixou fazer DENTRO de casa, então eu, muito engenhoso, cavei um buraco no chão, com tamanho o suficiente pra caber umas 4 telhas empilhadas. Então eu achei uns tijolos daqueles de churrasqueira, e coloquei-os em volta do buraco. Coloquei areia e umas pedras amarelas em volta. Recentemente eu passei cimento em volta pra não sair fumaça por todos os lados. Até que ficou bom. Achei uma chapa redonda de panela (que se põe embaixo da dita-cuja) e pus em cima do "forninho". Ali eu coloco lenha e faço a bomba!
comecei hoje (dia 31) a fazer pólvora! deu certo até agora...
Ivan

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Décimo sétimo trecho


16.Esperanças renovadas
  O tempo já não tinha a mínima importância. A caminhada ficava mais perigosa a cada dia e eu poderia morrer a qualquer momento. Que novidade – pensei.  A cada dia eu ficava mais fraco. Mais desesperado para achar uma saída pra aquilo tudo. As horas passavam e nada de eu encontrar qualquer sinal de que me aproximava das montanhas. Aliás, nesses últimos dias nem eu sabia mais meu objetivo: achar as montanhas ou fugir pra ter mais chances de viver... Eu nem ao menos sabia se a direção para qual estava rumando era a certa. Até que eu a vi.
    Erguendo-se monstruosamente, lá estava a cordilheira, de pano de fundo contra a floresta. Eu a via imponente, com seu brilho azulado refletindo o sol.  Àquela distância, não consegui  ver cidade nenhuma, mas pelo menos sabia aonde a montanha estava. Minhas esperanças foram renovadas na mesma hora. Ela estava tão longe que eu não conseguia ver detalhe nenhum. Era só um borrão que cutucava o céu. Apertei o passo, para reduzir o tempo de marcha. A cada passo, mais feliz eu ficava. A liberdade estava próxima, ou pelo menos era o que eu pensava.
    Dois dias depois e com a montanha colossal cada vez mais perto, vi os limites da floresta. Andei mais um pouco e a mata foi se extinguindo, até que à minha volta só restavam gramíneas. Olhei para a direita, e vi os limites da floresta também. Eles se esticavam até o horizonte. O lado esquerdo era a mesma coisa. A floresta acabava numa linha extremamente regular, que cortava de um horizonte ao outro. A planície Daret, como eu vira nos mapas da escola. Dali a algumas dezenas de quilômetros começava um deserto, o deserto Nolf, que estendia-se por  vários quilômetros até encontrar-se com o sopé da montanha, que fazia parte de uma cordilheira chamada Osidin, delimitando o território do país.

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