Apresentação

A ideia de criar um blog me perseguia a tempos. Foi só numa aula de redação que ocorreu o pontapé inicial. Uma proposta de criar um blog e escrever, valendo nota. Atualmente, não estou preocupado ou me importando com a nota. Gostei de bloggar, e farei isso com prazer!
Ivan Koelsch

Mural

Muito bem, gente...
depois de quase um século sem atualizar meu blog voltei com esse mural novo...
Meus foguetes ainda estão lá, firmes e fortes, mas "aposentados até as férias". Comecei a fazer algo bem diferente: Bombas de fumaça! Comprei o ingrediente principal no mercado livre (KNO3) e é bem legal. Minha mãe não me deixou fazer DENTRO de casa, então eu, muito engenhoso, cavei um buraco no chão, com tamanho o suficiente pra caber umas 4 telhas empilhadas. Então eu achei uns tijolos daqueles de churrasqueira, e coloquei-os em volta do buraco. Coloquei areia e umas pedras amarelas em volta. Recentemente eu passei cimento em volta pra não sair fumaça por todos os lados. Até que ficou bom. Achei uma chapa redonda de panela (que se põe embaixo da dita-cuja) e pus em cima do "forninho". Ali eu coloco lenha e faço a bomba!
comecei hoje (dia 31) a fazer pólvora! deu certo até agora...
Ivan

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Décimo oitavo trecho


16. Alguém me segue
  Iniciei a travessia da planície a passos largos, confiante e com um esboço de sorriso estampando meu rosto. Os quilômetros estendiam-se longamente e eu queria cobrir a maior distância possível naquele dia. Era um trajeto longo. Quarenta e seis quilômetros até o deserto Nolf e mais trinta e dois até a cordilheira. A parte boa disso tudo é que aonde eu estava a distância da floresta até a cordilheira era a menor. Em alguns lugares a sul e a leste a distância chegava a mais de quatrocentos quilômetros, além de, no deserto, ter o terreno extremamente acidentado.
    As horas esvaiam-se enquanto eu caminhava. Nos últimos minutos eu vinha tendo a sensação de que algo ou alguém me seguia, então passei a ter mais cautela. Minha mão passou a ter repouso na empunhadura da minha arma. Descendo um barranco muito íngreme, um pouco arenoso, escorreguei e caí. Fui rolando com violência até a base dele e, muito tonto, distingui uma sombra no chão ao lado do barranco, mas não vi de quem era a sombra. Seja quem fosse, estava parado, me observando.olhei para todos os lados: campo aberto, nenhum lugar pra se esconder.
    Saquei a pistola e destravei. Pronto para atirar. Meu coração pulsava vigorosamente. Gritei bem alto:
-Quem tá ai? Eu tô armado, e vou atirar!
Passei a andar vagarosamente em direção da sombra, mas esta não esboçou reação. Gritei de novo:
-Apareça e venha aqui! Solte qualquer arma e venha, senão eu atiro!
A sombra titubeou e soltou algo no chão. Ela começou a se mover na minha direção, mas eu ainda não via quem era pois esta estava atrás de uma rocha. A essa hora eu estava com o coração na boca. Então, finalmente vi quem era.

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