Apresentação

A ideia de criar um blog me perseguia a tempos. Foi só numa aula de redação que ocorreu o pontapé inicial. Uma proposta de criar um blog e escrever, valendo nota. Atualmente, não estou preocupado ou me importando com a nota. Gostei de bloggar, e farei isso com prazer!
Ivan Koelsch

Mural

Muito bem, gente...
depois de quase um século sem atualizar meu blog voltei com esse mural novo...
Meus foguetes ainda estão lá, firmes e fortes, mas "aposentados até as férias". Comecei a fazer algo bem diferente: Bombas de fumaça! Comprei o ingrediente principal no mercado livre (KNO3) e é bem legal. Minha mãe não me deixou fazer DENTRO de casa, então eu, muito engenhoso, cavei um buraco no chão, com tamanho o suficiente pra caber umas 4 telhas empilhadas. Então eu achei uns tijolos daqueles de churrasqueira, e coloquei-os em volta do buraco. Coloquei areia e umas pedras amarelas em volta. Recentemente eu passei cimento em volta pra não sair fumaça por todos os lados. Até que ficou bom. Achei uma chapa redonda de panela (que se põe embaixo da dita-cuja) e pus em cima do "forninho". Ali eu coloco lenha e faço a bomba!
comecei hoje (dia 31) a fazer pólvora! deu certo até agora...
Ivan

terça-feira, 10 de maio de 2011

Décimo quinto trecho


14. Assassino
    O sargento grunia ordens para mim e para seus subordinados. Marchávamos por entre a floresta, procurando o responsável pela morte de dois oficiais. Éramos uma tropa de quatorze soldados, liderados pelo sargento Schurman. Passamos por uma árvore e eu senti algo estranho, mas ignorei. Meus companheiros , amigos dos soldados mortos, resmungavam palavrões em referência ao assassino, que deveria estar por aí, assustado. No dia anterior, eu havia tentado acalmar meus companheiros para que não matassem um garoto ou sei lá quem que passou perto do nosso esconderijo.
    Mas eles não me ouviram, principalmente um soldado Ray, que estava à minha direita. Começava o tiroteio. Este foi o primeiro, o Ray. Na onda de pânico que se seguiu ao primeiro tiro, um outro descarregou o pente de sua metralhadora em direção do vulto, que corria feito uma lebre. Quem quer que fosse, simplesmente sumiu.
    Muito à frente, vi um vulto despencar de uma árvore e cair num arbusto. Mas àquela distância, não dava pra ter certeza do que acabara de ver. Fiquei tenso. Dali um tempo, passamos aonde eu havia visto o vulto, mas não notei nada de estranho. Distraído, olhei para o chão e distingui do solo a cor de uma granada. “BOMBA!” foi o que consegui gritar. Num jorro de adrenalina, dei uma arrancada impressionante, mas que não foi o suficiente para evitar a explosão. Ouvi gritos de dor antes de meu ouvido estourar e eu passar a ouvir zumbidos. Depois que a poeira assentou, olhei para os lados. Eu estava deitado tonto, e ninguém mais reagia. Eu só via olhares vagos e sangue. Lutei pela vida, e quase desisti. Um menino surgiu do nada, e ao olhar para ele apaguei, mas soube que aquele menino era o assassino.  Uma outra tropa passaria por ali e me encontraria, com sorte, vivo.



   

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